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Manual de educação financeira chega às escolas este ano lectivo

Manual de educação financeira chega às escolas este ano lectivo

O plano nacional de formação financeira vai dar mais um passo na promoção da literacia financeira para crianças, com o lançamento de um caderno escolar dirigido aos alunos do 1.º ciclo do ensino básico. O manual está pronto e vai chegar este ano lectivo a cerca de 50 escolas que vão fazer parte de um projecto-piloto para avaliar a aplicação do manual na sala de aula. O caderno, promovido pelo Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, pretende ajudar os alunos e professores nos vários contextos curriculares de aprendizagem – nas disciplinas, nas ofertas complementares ou nos projectos escolares. O livro vai ser apresentado na sexta-feira em Faro, no teatro municipal, nas comemorações do dia mundial da poupança, que se celebra no dia seguinte, sábado. O manual foi pensado para os alunos do terceiro e quarto anos, juntando material didáctico sobre o planeamento do orçamento, as despesas e rendimentos, a poupança, os riscos e as incertezas no plano financeiros, e os meios de pagamento. Os temas seguem o Referencial de Educação Financeira, um documento orientador elaborado pelo Ministério da Educação e Ciência em parceria com o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, do qual fazem parte o Banco de Portugal (BdP), a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). Se até aqui este documento já poderia ser usado como referência pelos professores interessados em leccionar estas matérias, o que agora acontece em relação ao 1.º ciclo é que passa a haver um material educativo específico – e trabalhado directamente pelos três supervisores financeiros – para apoiar o dia-a-dia nas escolas, evitando...
Inglês: aprendem desde o berço para serem cidadãos do mundo

Inglês: aprendem desde o berço para serem cidadãos do mundo

O inglês aprende-se cada vez mais cedo. Ensina-se com o auxílio de músicas, danças, casas de brincar e animais-marionetas a bebés de fraldas que ainda nem falam. A procura de centros de ensino privados está aumentar. Na escola pública o Inglês é obrigatório desde o 3.º ano do 1.º ciclo. O Eduardo é pequenino, tem 20 meses, olhitos atentos. Já sabe contar até 10 em inglês, associa nomes aos objectos, pronuncia algumas palavras, diz outras de forma espontânea, ainda não constrói frases na língua que começou a escutar aos dez meses. Vai lá chegar. Começou a falar nas duas línguas. Os pais usam regularmente o inglês no trabalho. Por vezes, conversam em inglês lá em casa para tornar normal novas sonoridades. O Santiago tem 18 meses, repete uma palavra aqui, outra ali, que a professora Cátia vai dizendo ou cantando. O inglês faz parte da sua vida desde os nove meses. Disse cat antes de dizer gato. A mãe fala inglês, o pai, com dupla nacionalidade, portuguesa e alemã, também e chega a contar-lhe histórias em alemão. A Inês tem dois anos e quatro meses. Há palavras que lhe são mais fáceis de dizer em inglês, responde a perguntas simples e aponta as cores que lhe são ditas nesta nova língua. É hora de mais uma sessão. No chão, há almofadas, as paredes estão despidas, há um leitor de CD numa mesa baixa e alguns objectos numa caixa. Cátia, a professora, mostra palavras escritas e repete-as. Elas hão-de aparecer mais à frente. Canta-se e dança-se. Constrói-se uma casa com janelas, porta, chaminé, tecto, chão. Os animais-marionetas são usados para tocar...